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Criar e Ensinar no Ambiente Digital

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Gabriel Cardoso

Mestre em Educação pela Universidade Cidade de São Paulo (Unicid); 21st Century Educator (Tampere University of Applied Sciences - Finlândia); Especialista em Economia Brasileira para Negócios pela Universidade de São Paulo (USP) e Bacharel em Administração pelo Centro Universitário UDF. Leciona há mais de 12 anos no Ensino Superior, em Pós-graduação Lato Sensu e Educação Corporativa.  Atualmente, coordena os programas de Educação Empreendedora e Inovação Social e a pós-graduação em Impacto, Inovação e Empreendedorismo Social do Centro Universitário UDF, onde também já foi Coordenador-Geral de Graduação (2017-2019). Atua, ainda, como conselheiro no Programa Academia do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE) e como academic advisor, no Enactus Global Faculty Research Network. Esteve entre os vencedores do Prêmio Inovação em Ensino e Aprendizagem (Angrad) e Boas Práticas na Academia (Aliança pelo Impacto), e entre os finalistas dos prêmios Educação Empreendedora (Sebrae) e Professor Universitário do Ano (Tilibra e Enactus).

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Diego Amaro de Almeida

Mestre em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); e Licenciado em História pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL). Atualmente, aplica workshops de Metodologias Ativas em diversas Instituições de Ensino Superior (IES) do Brasil; é Coordenador do Curso de História do UNISAL da cidade de Lorena; Professor dos Cursos de Direito, Ciências Contábeis, Educação Física, História, Pedagogia e Psicologia da mesma instituição; Pesquisador do Centro Salesiano de Pesquisas Regionais "Prof. José Luiz Pasin" (CESAPER); Consultor da Expertise Educação; Presidente do Instituto de Estudos Valeparaibanos (IEV); e Ex-Presidente da Academia de Letras de Lorena. Atuou como Especialista em Tecnologias Educacionais do Semesp e, durante cinco anos, foi integrante do Laboratório de Inovação Acadêmica do UNISAL.

TÓPICO 1

Desafio 1: Ensino digital com áudio e vídeo

Introdução

O primeiro desafio da Trilha 1 busca prepará-lo(a) para o uso do áudio e vídeo em ambientes digitais. Para tanto, terá como recurso digital primário o YouTube, e secundário o Anchor. O YouTube é uma plataforma de criação, edição e compartilhamento de vídeos e transmissões ao vivo (cuja principal alternativa é o Vimeo). O Anchor é uma plataforma gratuita para criação de podcast com ferramentas que permitem gravar e editar áudios, organizá-los em episódios, publicar podcasts em plataformas de escuta etc.

Ao final deste desafio, você deverá ser capaz de:

  • compreender o funcionamento geral de recursos digitais para áudio e vídeo aplicados ao ensino, como Youtube e Anchor;
  • criar e configurar um canal próprio no YouTube;
  • criar, roteirizar e gravar um vídeo de ensino no Youtube;
  • criar o seu primeiro podcast usando a plataforma Anchor.

Áudio e vídeo para ensino

Em uma sala de aula tradicional, para ensinar e facilitar a aprendizagem, a comunicação com estudantes se dá pela imagem e, sobretudo, pelo som da voz. Muitas barreiras podem atrapalhar ou simplesmente anular esse processo, por exemplo, quando o aluno perde contato visual com o docente; quando a voz do professor não chega no fim da sala; se o professor fica sentado em sua mesa enquanto fala, entre outros.

Quando se é transportado para um ambiente virtual, o áudio e o vídeo de qualidade passam a figurar como as principais ferramentas para garantir uma comunicação eficiente. Não que a aula expositiva deva ser transportada para o ambiente virtual. Nada disso. Como lembrou Richard Vasconcelos: "Filmar o teatro não é cinema, assim como filmar aula não é educação a distância". Portanto, aqui, frisa-se que grande parte da comunicação em ambiente digital, síncrona ou assíncrona, será mediada por áudio e vídeo, logo, é preciso dominar recursos digitais (como o YouTube) que produzam conteúdo nesses formatos.

Tão importante quanto dominar os conhecimentos e as habilidades digitais necessárias para criar um canal no YouTube, gravar um vídeo e editar uma playlist é ter as atitudes necessárias para tanto. Percebe-se que muitos educadores se sentem paralisados diante da ideia de gravar um vídeo e publicá-lo na internet. Há vários bloqueios possíveis e algumas atitudes são indispensáveis. Observe os exemplos no quadro a seguir.

BLOQUEIO ATITUDE REQUERIDA

Medo e/ou aversão à exposição digital

Pensamento comum: "Não quero expor a minha imagem na internet".

Abertura e, pode-se dizer, até conforto com a exposição da imagem pessoal e a redução de privacidade no ambiente digital.

Perfeccionismo

Pensamento comum: "Só posso gravar um vídeo quando dominar todas as funcionalidades do YouTube".

Raríssimas pessoas dominam todas as funcionalidades de qualquer plataforma, e muitas delas são aprendidas a partir do próprio uso. Comece com o que sabe e pratique a proatividade.

Síndrome do profissional

Pensamento comum: "Só posso gravar vídeo quando tiver os melhores equipamentos disponíveis".

Adaptabilidade de acordo com os recursos disponíveis. Use o que tem em mãos e aprimore os equipamentos à medida que suas habilidades evoluem.

Aprendizagem tradicional

Pensamento comum: "Encontrarei as informações e desenvolverei as habilidades necessárias para usar a plataforma em um livro ou em um curso formal".

Curiosidade

Investigue e, literalmente, aprenda a partir da tentativa e do erro a operar recursos digitais. Learn by doing.

Quadro 1 - Bloqueios e atitudes requeridas por parte do professor | Fonte: elaborado pelos autores.

Esta é uma jornada de desenvolvimento de competências digitais para educadores e, portanto, os conhecimentos e as habilidades exploradas aqui só se transformarão em competências com a adoção de certas atitudes. Estas serão estimuladas no desafio que você encontrará mais adiante, ok? Agora é hora de conhecer um pouco mais sobre o YouTube e ter contato com os primeiros passos para começar a usar essa rede em suas aulas.

O que você precisa saber e como começar

Você, docente, já pensou em criar o seu próprio canal? É possível que esta ideia já tenha passado pela sua cabeça. No entanto, sabe-se que, junto com ela, algumas perguntas e temores também surgem. Educar tem tudo a ver com comunicar. Partindo deste ponto, não deveria haver receio algum das câmeras. É preciso lembrar que o professor é o sujeito que pode sintetizar o conhecimento da melhor forma, pois se aprofundou na área e sabe qual é o limite para entregar uma informação em menor tempo, com garantia de qualidade de conteúdo.

Então, o que falta? Falta a iniciativa para começar. Da mesma forma como é possível preparar aulas, é possível, também, preparar vídeos e áudios. Trata-se apenas de uma questão de organização e planejamento, que, aqui, resume-se em: roteiro, gravação e edição.

É necessário aproveitar este momento, no qual, além de haver um estúdio de gravação na palma da mão, também se conta com o apoio do YouTube, uma rede sem custo, que permite criar um canal e disponibilizar vídeos e áudios.

Se você não quer que seu conteúdo tenha acesso público na internet, não se preocupe. Para resolver isso, existe uma função que permite que só aqueles que possuem o link do seu vídeo ou áudio podem acessá-lo. Você verá como funciona mais adiante, porém não tenha receio de entregar-se a essa nova tendência, afinal, isso é o presente e o professor sempre foi um influenciador – e por que não continuar a ser?

Como vantagem da utilização das redes sociais, você terá muitos outros alunos que o(a) procurarão para esclarecer dúvidas e aprender sobre os assuntos de diferentes maneiras, ou seja, uma oportunidade única para alcançar pessoas que, além de se beneficiarem de seus conhecimentos, também poderão indicá-lo(la). É um espaço de crescimento colaborativo, e você, professor(a), tem muito a colaborar com os seus conhecimentos.

YouTube

O YouTube é um tipo de rede de postagem e compartilhamento de vídeos que, além de proporcionar acesso a abordagens de variados assuntos, é repleta de conhecimento tácito, ou seja, o “pulo do gato”. Para quem não conhece, há dicas para os mais variados problemas do cotidiano.

Criar uma conta no YouTube é fácil, mas requer que você tenha uma conta do Google. Se você já possui, é ainda mais prático e pode eliminar esta etapa, basta fazer o seu login diretamente no YouTube. Após criar a sua conta, o próximo passo é criar o seu canal.

Canal

Quando se pensa em um canal, é preciso levar em conta o segmento, isto é, o assunto que será abordado. Como  professor(a), é provável que o seu público seja formado por jovens que estão cursando, ou pretendem cursar, o Ensino Superior. Assim, é importante pensar em um trailer que diga o que, essencialmente, será encontrado em seus vídeos. Lembre-se: seu canal também pode ser customizado.

Siga estas instruções para criar um canal que só você poderá administrar com sua Conta do Google.

Figura 1 - Criando um canal no YouTube | Fonte: adaptada de Ajuda do YouTube ([2020], on-line).

No começo, é provável que não queira manter seu canal público. É normal ter preocupações com relação à câmera, mas não se esqueça de que professores costumam ser excelentes palestrantes, visto que possuem largo conhecimento a respeito dos assuntos que abordam. Em contrapartida, se resolver deixar seu conteúdo aberto para que alunos do Brasil inteiro possam aprender com você, é recomendável pensar na customização do canal e deixar evidente o que pode ser aprendido com seus vídeos.

 

Vídeo

Um dos pontos que cabe ser destacado é o tempo de duração dos vídeos. Não existe uma regra, todavia um bom parâmetro é o tempo dedicado para assistir a algum conteúdo. Algumas dicas são importantes. É aconselhável, por exemplo, que os vídeos não excedam cinco minutos. No entanto, acredita-se que o importante é pensar em uma boa introdução para atrair a atenção do educando até o fim da explicação. Esta precisa conter os aspectos gerais do que será desenvolvido ao longo do vídeo. Uma introdução interessante, por exemplo, responde às seguintes questões: "Qual é o tema do vídeo?" e "Por que este tema é relevante?".

Lembre-se de que nem todos os estudantes precisarão da explicação, porque podem já dominar o conhecimento abordado. Por isso, quanto mais fracionar em pequenos vídeos, melhor, pois o aluno poderá estudar no ritmo próprio.

Para a gravação, é importante escolher um local bem iluminado, de preferência neutro, para evitar distrações. É recomendável um microfone de lapela, mas, se não tiver, não se preocupe. Desde que o ambiente esteja livre de ruídos, a captação do microfone do celular é suficiente.

Se puder, utilize um tripé para o equipamento de gravação, seja celular, seja câmera. Pense no enquadramento e não se esqueça de gravar como se estivesse olhando para o seu aluno, em um plano fechado, pois, assim como na sala de aula, o estudante precisa sentir-se acolhido pelo professor. O cenário também é fundamental e pode, ou não, estar visível. No caso da videoaula, utilize um fundo neutro para evitar possíveis distrações (como uma parede branca), ou use a sua criatividade.

Agora, uma dica importante: você pode saber todo o conteúdo, mas, se não tiver um roteiro bem planejado, o trabalho será dificultado. Quanto maior o tempo investido na organização e no planejamento, menor será o tempo despendido na gravação e na edição.

Caso você queira utilizar uma lousa para melhor ilustrar os conteúdos dos seus vídeos, uma alternativa é realizar a gravação a partir da tela do seu computador. Assim, se você for uma pessoa tímida, não precisará aparecer. Para captar o áudio, não se esqueça de utilizar bons fones de ouvido com microfone, para que não haja ruídos. Gravações como essa podem ser feitas com programas gratuitos como o Open Board.

Playlists

O YouTube também permite criar listas de reprodução, as chamadas playlists, de vídeos considerados importantes ou interessantes. Neste caso, você, professor(a), pode organizar playlists que ajudarão seus alunos na compreensão dos conteúdos.

Figura 2 - Caminho para criar uma playlist | Fonte: Cossetti ([2020], on-line).

Roteiro

Da mesma forma como aulas são planejadas, é preciso pensar e organizar o roteiro do vídeo a ser produzido. Muitas pessoas acreditam que basta ligar a câmera e gravar, porém, quando não há roteiro a ser seguido, o vídeo pode ficar aquém do que se espera. Inicialmente, este planejamento pode até tomar algum tempo, mas será poupado quando realizar a gravação correta, com menos erros, visto que o fato de produzir um roteiro preparará você para estar diante da câmera. 

O roteiro deve ser simples, apenas com a definição do tema, do tempo e das passagens do vídeo a ser gravado. Conforme você adquire experiência, pode aperfeiçoar esta etapa, acrescentando efeitos de passagem, imagens que gostaria que fossem exibidas e áudios que poderão trazer um efeito significativo para sua gravação, seja áudio, seja vídeo.

A sequência para elaboração de um
roteiro simplificado deve conter:

Clique nos itens a seguir para saber mais.

Cena

Todo roteiro é descrito de acordo com as cenas que o vídeo deverá conter. Você pode separá-las, por exemplo, em introdução, desenvolvimento e conclusão.

Texto

Escreva o que pretende abordar no vídeo. Não se esqueça de incluir o assunto e a sua explicação. Na hora da gravação, não precisa repeti-lo literalmente, mas tenha em mente que esta etapa facilitará sua gravação, pois você saberá o que deve ser falado.

Sons

Você pode sentir a necessidade de acrescentar um som ou uma música para ajudar a exemplificar sua explicação. Aqui, insira elementos sonoros para a edição.

Elementos

Insira imagens ou vídeos externos que poderão compor sua explicação.

Observe um exemplo a seguir:

Quadro 2 - Exemplo de uma cena de roteiro para videoaulas | Fonte: elaborado pelos autores.

Quadro 1 - Exemplo de uma cena de roteiro para videoaulas | Fonte: elaborado pelos autores.

saiba mais

Para saber mais sobre como fazer um roteiro de videoaula e engajar seus alunos, veja o seguinte tutorial, com várias dicas e exemplos práticos. 

Acesse o link: Disponível aqui

Edição

Quão melhor for o seu roteiro, menos tempo precisará dedicar à edição. Mais uma vez a chave é o planejamento. Assim como o plano de aula, o roteiro é o caminho para alcançar o objetivo programado. Como abordado anteriormente, cada passo da sua fala e os itens que serão utilizados – como imagens, músicas, trechos de outros vídeos que servirão de exemplos durante a sua explicação – devem ser escolhidos antes de começar a gravação. Em linhas gerais, você precisa definir:

  • o tema principal (exemplo: História do Brasil II);
  • os subtemas, isto é, a quantidade de vídeos por episódio (exemplo: Independência do Brasil; Dom Pedro I; Barões do Café etc.);
  • o tempo de duração – para isso, não existe uma definição. Lembre-se que o material desenvolvido deve responder aos seus objetivos, mas é recomendável não extrapolar os cinco minutos;
  • os elementos de gravação – saiba o que você pretende utilizar em seus vídeos, ou seja, quais músicas, qual a melhor transição, quais imagens etc.

Com isso em mãos, você já pode iniciar a gravação. Esses passos são essenciais para a etapa seguinte: a edição, pois torna o processo mais fácil e dinâmico. Para editar, é importante que você escolha um programa de acordo com as suas demandas. Os autores desta Trilha utilizam o Movavi, que tem custo acessível. Entretanto, existem programas gratuitos e o mais famoso deles é o Movie Maker, da Microsoft.

Confira outros programas gratuitos para edição de vídeos:

Podcast

O que é podcast

Algumas pessoas sempre tiveram uma boa relação com as rádios, pois o fato de as informações serem transmitidas pelo meio sonoro faz com que a imaginação trabalhe, o que estimula a criatividade. O podcast é muito semelhante a isso. Por definição, é um material em formato de áudio que pode ser consumido a qualquer hora. De forma simples, o professor pode apresentar uma ou mais gravações com explicações sobre o conteúdo escolhido, possibilitando que o aluno escute quando e onde quiser, quantas vezes desejar.

Crescimento do consumo

Nos últimos anos, a produção e o consumo de podcasts apresentou crescimento significativo. Este formato de conteúdo tem agradado, especialmente, o público jovem que tem entre 16 e 34 anos de idade, segundo dados publicados por Trindade (2019, on-line). Ao observar as Instituições de Ensino Superior (IES) no Brasil, percebe-se um público da mesma faixa etária. Assim, por que não pensar em conteúdos educacionais neste mesmo formato?

Como utilizar este formato

A possibilidade de você, professor(a), criar conteúdos em formato de podcast deve ser levada em consideração, já que, em termos práticos, a produção de áudio envolve menos elementos do que a produção de vídeo. Além disso, o consumo é mais simples, uma vez que os episódios podem ser baixados para ouvir a qualquer momento e em qualquer lugar. Se quiser produzir em ambos os formatos, você pode desenvolver roteiros que possibilitem a conversão do vídeo em áudio.

Assim como no caso do seu canal no YouTube, você pode criar seu canal para podcast. E, ao criar seu canal, poderá disponibilizar em locais como o Spotify e usar a ferramenta Anchor para organizar seus áudios e publicá-los.

Dicas de podcasts sobre educação

Fazer uma lista de indicações dos melhores podcasts sobre educação não é uma tarefa fácil, tendo em vista a variedade de canais com conteúdo de qualidade dentro do tema. Da mesma forma como seleciona livros e filmes para indicar como material de apoio em suas aulas, pense na possibilidade de recomendar canais ou episódios de podcasts. Seus alunos podem adorar!

A seguir, uma pequena lista de podcasts disponíveis no Spotify.

  • Escriba Café – sobre história geral;
  • Naruhodo – sobre ciência, curiosidades e assuntos relacionados;
  • Politize! – sobre educação política;
  • Scicast – sobre ciência e assuntos relacionados;
  • Xadrez Verbal – sobre política internacional;
  • Braincast – sobre criatividade, tecnologia, inovação e negócios;
  • Nova Acrópole– sobre filosofia, arte e cultura;
  • Apreendedores – sobre educação empreendedora e empreendedorismo social;
  • Officeless Talks – Desafios e dicas sobre o trabalho remoto.
saiba mais

Se você deseja ampliar seus conhecimentos sobre a produção e o uso de ferramentas como YouTube ou Anchor, acesse os links disponíveis a seguir. Também é aconselhável nunca deixar de explorar a internet, porque todos os dias surgem novas ideias e orientações que podem deixar suas aulas mais dinâmicas e significativas.

Escola de Criadores de Conteúdo do Youtube

Acesse o link: Disponível aqui

Recursos disponíveis no Anchor

Acesse o link: Disponível aqui

Desafios

Agora que você teve acesso a conceitos, habilidades e atitudes básicas relacionadas ao ensino digital com áudio e vídeo, é a hora de desenvolver as competências necessárias. Como explicado no início, você fará isso por meio de desafios. Depois de já estar engajado, chegou a sua vez de assumir o papel ativo na aprendizagem a partir da pesquisa e da ação necessárias para vencer os desafios propostos. 

Lembra da sua "sabedoria secreta"? Você deverá preparar uma pequena aula introdutória sobre ela. Ambos os desafios a seguir versarão sobre isso.

fórum

Desafio básico

Crie um canal no YouTube

  1. Dica: se você ainda não tiver um canal profissional, é recomendável criar um seguindo as instruções abordadas anteriormente. É recomendado, também, que você crie uma conta do Google (chamada Gmail), caso ainda não tenha.
  2. Se já tiver um canal, crie apenas uma playlist com o nome do seu projeto de ensino de acordo com a sua "sabedoria secreta".

Crie o roteiro da primeira videoaula

  1. Lembre-se de, aqui, já praticar suas competências pedagógicas e didáticas, pois esta é a aula introdutória. Quem serão os estudantes? Qual é o objetivo do curso? Quais metodologias serão usadas? Entre outras questões.
  2. Não ultrapasse dez minutos de gravação. Geralmente, recomenda-se que o vídeo tenha, no máximo, cinco minutos.

Planeje a gravação

  1. Escolha o ambiente em que realizará a gravação, levando em consideração a luminosidade, o background e a acústica.
  2. Defina os equipamentos  de que precisará para este primeiro vídeo.

Grave, configure e publique o vídeo

  1. Grave o vídeo e publique no YouTube.
  2. Configure os elementos gerais do vídeo de acordo com a aula (o título, a descrição, a visibilidade, a miniatura e as tags, pelo menos).
  3. Salve o vídeo em uma playlist com o nome do curso.

Siga canais semelhantes

  1. Considerando a temática de sua "sabedoria secreta", pesquise e se inscreva em, pelo menos, dez canais semelhantes no YouTube. Por exemplo, Gabriel Cardoso, que gosta de táticas de futebol, poderia seguir os canais Categoria e do Ricardo Pombo Sales.
  2. Esta integração com temas correlatos no YouTube tem diversas consequências, mas você deverá pesquisar por conta própria.
  3. Quer seguir os autores desta Trilha? Este é o canal do Sthem Brasil, este é o do Gabriel Cardoso, e este é o canal do Diego Amaro.

Poste no fórum e obtenha, pelo menos, dois feedbacks dos colegas

  1. Você conhece a instrução por pares? O objetivo é que os participantes desta Trilha possam não só oferecer valiosos feedbacks sobre sua produção como também aprender um pouco mais sobre a sua "sabedoria secreta".
  2. Não se esqueça de também entrar no fórum para dar feedback aos colegas, ok?
acessar fórum

Referências

AJUDA DO GOOGLE. Compartilhar arquivos do Google Drive. [S. l.]: [2020]. Disponível em: https://support.google.com/drive/. Acesso em: 26 set. 2020.

AJUDA DO GOOGLE. Criar uma Conta do Google. [S. l.]: [2020]. Disponível em: https://support.google.com/. Acesso em: 26 set. 2020.

AJUDA DO YOUTUBE. Criar um novo canal. [S. l.]: [2020]. Disponível em: https://support.google.com/. Acesso em: 26 set. 2020. 

COSSETTI, M. C. Como criar uma playlist no YouTube. Tecnoblog: [2020]. Disponível em: https://tecnoblog.net/. Acesso em: 26 set. 2020.

NASCIMENTO, W. Como criar uma conta no Twitter. iBest!: [2020a]. Disponível em: https://canaltech.com.br/. Acesso em: 26 set. 2020.

NASCIMENTO, W. Como criar uma conta no Instagram? iBest!: [2020b]. Disponível em: https://canaltech.com.br/. Acesso em: 26 set. 2020.

NICHOLS, M.; CATOR, K.; TORRES, M. Challenge based learner user guide. Redwood City: Digital Promise, 2016.

QUICK RUBRIC. Desafio 1: Ensino digital com áudio e vídeo. [S. l.]: [2020]. Disponível em: https://www.quickrubric.com/. Acesso em: 26 set. 2020.

QUICK RUBRIC. Desafio 2: Ensino digital com texto. [S. l.]: [2020]. Disponível em: https://www.quickrubric.com/. Acesso em: 26 set. 2020.

QUICK RUBRIC. Desafio 3: Ensino digital com texto. [S. l.]: [2020]. Disponível em: https://www.quickrubric.com/. Acesso em: 26 set. 2020.

TRINDADE, R. Com gigantes por trás, 2019 é o novo "ano do podcast" no Brasil. Tilt: 2019. Disponível em: https://www.uol.com.br. Acesso em: 26 set. 2020.

VUORIKARI, R. et al. DigComp 2.0: the digital competence framework for citizens. Luxembourg Publication Office of the European Union, 2016.

WIKIPÉDIA. Microblogue. [2020]. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/. Acesso em: 26 set. 2020.

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